Junior, Sandy, Noely e Xororó

Junior, Sandy, Noely e Xororó

Sempre atenciosa, Noely Lima, mãe de Sandy e Junior Lima, lembra com muito carinho da infância dos filhos-prodígio, que começaram a carreira ainda muito novinhos e têm um lugar garantido no coração de muitos brasileiros, fazendo sucesso, agora, em carreiras solo. Em conversa exclusiva com a CARAS Online, Noely fala das brincadeiras favoritas de Sandy e Junior quando eram crianças, e desde bem cedo os dois mostraram a veia artística. “Eles sempre brincavam de cantar, fazer apresentações, imaginar que estavam no palco e coisas assim”, afirmou. Mas será que eles deram trabalho? A mamãe diz que não foram bagunceiros, mas gostavam de “uma boa farra”.

Os dois jovens, que formaram uma dupla por 17 anos, deslancharam na profissão e também saíram de casa, causando uma preocupação a mais na mamãe, que não reclama, só deseja a felicidade de seus herdeiros. “A sensação que fica é de dever cumprido, mais uma etapa vencida.”

Confira abaixo a conversa com Noely, em que ela fala do trabalho com os filhos, da emoção do início da carreira deles e do presente mais marcante que ganhou de Sandy e Junior.

– Como é ser mãe de dois grandes ídolos da música, Junior e Sandy?

– Ser mãe é um presente em qualquer situação. A mãe não vê seus filhos como ídolos, eles são “apenas” seus filhos. O amor incondicional, o cuidado, a preocupação são exatamente os mesmos. É maravilhoso.

– O que mudou na sua vida com o nascimento deles?

– Ah! É um divisor maravilhoso de águas. Não tem explicação para tamanha emoção, só vivendo pra saber. A vida ganha um novo colorido. As palavras “amor” e “felicidade” ganham outro sentido. Ser mãe é o maior presente da vida!

– Qual o presente que eles te deram que mais te marcou?

– Essa é bem fácil! Sem dúvida alguma foram todos os bilhetinhos que ganhei deles. A emoção contida ali é mais valiosa do que qualquer outro presente!

– Como era a Sandy e o Junior quando crianças?

– Eram crianças tranquilas, que gostavam também de uma boa farra como qualquer um.

– Você lembra quais eram as brincadeiras favoritas quando pequenos?

– Pode parecer clichê, mas é a mais pura verdade… Eles sempre brincavam de cantar, de fazer apresentações, de imaginar que estavam no palco e coisas assim.

– Os seus filhos começaram a carreira quando eram crianças, você ficou preocupada de eles aparecerem na mídia tão cedo?

– Se eu fiquei preocupada? Sim, e muito! Para ser bastante honesta eu tentei impedir de todas as maneiras. Queria que eles estudassem primeiro. Mas, foi inevitável. A Sandy, certa vez, nos questionou o porquê de não os incentivarmos, se o avô deles tinha apoiado a carreira do pai e do tio. Com esse argumento foi difícil não ceder.

– Como foi vê-los na TV pela primeira vez? E hoje em dia, ainda é a mesma emoção?

– Difícil responder sem parecer coruja. Mas, qual mãe não é? A emoção é a mesma, sempre. Tenho muito orgulho dos meus filhos. São pessoas íntegras, com caráter impecável e profissionais na mesma medida.

– Qual a sua música favorita da dupla Sandy e Junior?

– Ah! Essa não dá pra responder. Cada música tem uma história que marca um momento. Ao ouvi-las me recordo de tantas coisas boas e especiais que não tenho como escolher uma.

– A Sandy já está casada, como foi para você ver a sua filha saindo de casa?

– Foi muito emocionante. Não vou negar que sinto muito falta de ter meus filhos bem pertinho de mim, é natural, claro! Mas a sensação que fica é de dever cumprido, mais uma etapa vencida. E, sem dúvida, com o desejo de que sejam plenamente felizes.

– E o Junior mora em São Paulo, você fica preocupada por ele estar longe?

– Claro, me preocupo, sim. Nos vemos sempre que possível. Mas faço questão de preservar a privacidade dele!

– Como é a sua relação com os dois?

– Ótima! Tanto como mãe e filhos, quanto profissional. Nos amamos imensamente e nos respeitamos muito.

– Você trabalha na produção da Sandy. Por que decidiu continuar perto dela mesmo depois do final da dupla?

– Foi um processo natural. Sempre trabalhei, e muito, com eles. A continuidade desse trabalho na carreira solo foi acontecendo no dia a dia.

– Como você se divide para acompanhar o trabalho dos dois?

– O trabalho com o Junior é um pouco mais à distância. Acompanho tudo de longe, mas, em geral, não estou com ele na execução dos trabalhos.

– Como costuma ser o Dia das Mães na sua família?

– Em geral, almoçamos juntos. Espero que esse ano, as agendas nos permitam isso.